Wednesday, August 31, 2011

Dicas para usar no seu resume

A empresa em que trabalho disponibiliza, frequentemente, oportunidades de emprego em sua intranet e eu, como boa samaritana, repasso para alguns grupos de discussão dos quais participo.

Geralmente, após 10 minutos, eu começo a receber respostas de pessoas interessadas na vaga. Alguns perguntam por mais detalhes e outros já me enviam seu resume e/ou cover letter.
Antes de repassar para o RH, eu sempre verifico se os arquivos estão abrindo corretamente e dou uma olhada geral no que recebi. Na maioria das vezes, eu faço correções de espaços duplos, alguma coisinha de gramática e pontuação, e mando bala. Nesses casos, o dono do resume não fica nem sabendo. Porém, existem casos que me deixam realmente preocupada, e é sobre esses que eu quero falar.

A maioria dos resumes que recebo são de brasileiros, mas de vez em quando aparece um amigo do amigo de algum outro país que não o Brasil. Sem citar nenhum caso em particular, noto muitos erros bobinhos nos resumes dos brasileiros. Em um deles havia um erro de digitação logo no Objetivo, que é uma das primeiras coisas que lemos em um resume. Aliás, erros de digitação estão presentes em 100% dos resumes que recebi.

Gente, não confie no corretor gramatical do Word. Imprima seu resume e peça para alguém ler. Antes de enviá-lo, leia- de novo para se certificar de que realmente não existe nenhum erro de digitação ou de gramática. Dependendo da sua área de trabalho (como a minha, por exemplo), um erro de digitação pode ser fatal.
Sempre me lembro da história que me contaram no Skills for Change quando cheguei ao Canadá. Havia uma imigrante, muito bem qualificada, que estava enviando o mesmo currículo há mais de 2 anos sem absolutamente resposta nenhuma. Assim que ela chegou ao Skills for Change descobriu o motivo de tanto silêncio: ela havia cometido um erro de digitação na palavra OBJECTIVE (parece que ela havia escrito algo como "Objetive").
Imagine um empregador lendo o currículo dela. No mínimo ele vai achar que ela não é uma pessoa cuidadosa ou atenciosa. Será que ele vai querer uma pessoa assim para trabalhar na empresa dele?

Outra coisa muito importante é adaptar o resume e a cover letter à vaga para a qual se está aplicando. Muitos de nós temos um modelo geral, mas ele nunca deve ser enviado para todas as vagas sem alguma modificação.
Já recebi cover letter destinada à empresa X mas em que a pessoa mencionava interesse na empresa Y. Já pensou você aplicando para uma vaga na Apple e começando sua cover letter dizendo que você ficou entusiasmado com a vaga aberta pela Microsoft? Pois isso acontece direto; portanto, muito cuidado!

É fundamental que você faça o "match" das suas qualificações com o que é pedido na job description. Não adianta você ficar enaltecendo sua expertise em determinada área se não é aquilo que a empresa está pedindo. Você pode ser um exímio chef especializado em comida francesa, mas se o restaurante precisa de um chef com experiência em cozinha italiana, você estará perdendo tempo aplicando para a vaga.

A maioria das empresas utiliza um software que faz uma busca das palavras-chave da job description e cruza com o que tem no seu resume. Se o resultado não for o que eles esperam, digamos 70% de compatibilidade, seu resume não é selecionado.
Lembre-se que o resume é uma ferramenta para deixar o empregador curioso e interessado em você. Dê a ele exatamente o que ele quer, e ao conseguir uma entrevista, dê a ele o que ele precisa.

Sunday, August 21, 2011

What to do after a car accident

STEP 1 Stop. If your vehicle is involved in an accident and you don’t stop, you may be subject to criminal prosecution.

STEP 2 If anyone is injured, if the total damage to all the vehicles involved appears to be MORE than $1,000, or if you suspect that any of the other drivers involved are guilty of a Criminal Code offense (such as driving under the influence of drugs or alcohol), call 911 and follow the instructions given to you by the emergency operator. Police will arrive as soon as possible.
Do not try to move anyone injured in the accident — you may aggravate their injuries!
If no one is injured and total damage to all the vehicles involved appears to be LESS than $1,000, call your local police for instructions. Police units may or may not be dispatched to the scene. If local police do not attend the scene of the accident, they will instruct you to report to a Collision Reporting Centre within 24 hours.

Collision Reporting Centres are police facilities created to assist motorists in reporting motor vehicle accidents. At the reporting centre you will be assisted in completing a police report, and damage to the vehicle will be photographed.
Collision Reporting Centres are currently available in a number of jurisdictions across the province. Visit: www.accsupport.com or call (416) 745-3301 to locate the Collision Reporting Centre nearest to you.
If there isn’t a Collision Reporting Centre in the area of the accident, the police will ask you to go to the nearest police station to file a report.

STEP 3 If it is safe to do so, move your vehicle to the side of the road, out of traffic. If your vehicle cannot be driven, turn on your hazard lights or use cones, warning triangles or flares, as appropriate.

STEP 4 Write down the names, addresses, and telephone and driver’s license numbers of all of the other drivers, the license plate numbers of the other vehicles, as well as the names and addresses of the registered owners of the vehicles, and the insurance information for each of the other vehicles.

STEP 5 Also obtain the names, addresses, and telephone numbers of passengers and witnesses.

STEP 6 Jot down specific details about the scene of the accident, using the accident worksheet provided.

STEP 7 Report the accident to your broker, agent, or insurance company as soon as possible after the accident. For more information on filing an insurance claim with your insurance company, visit FSCO’s Automobile Insurance website: www.autoinsurance.gov.on.ca, or call FSCO: (416) 250-7250, Toll-free: 1-800-668-0128, and ask for a copy of our After an Auto Accident: Understanding the Claims Process brochure.

Remember...

As difficult as it may seem, it is important that you remain calm.

Do not argue with other drivers and passengers. Save your story for the police.

Do not voluntarily assume liability or take responsibility, sign statements regarding fault, or promise to pay for damage at the scene of the accident.

Be careful of unauthorized tow truck operators pressuring you to have your vehicle towed, demanding immediate payment for the tow, or attempting to take your vehicle to a garage or body shop of their choice. They may try to use the confusion of the moment to intimidate you into allowing your vehicle to be towed. If you feel you are being pressured, ask the police for the name of an authorized tow truck operator and have your vehicle towed to a Collision Reporting Centre or a police compound until you can talk to your insurance company.

Be prepared for any emergency on the road.

Always keep a basic vehicle first aid or emergency kit in the trunk of your vehicle. You can easily create an emergency kit for your vehicle by filling a plastic storage container with the following:
  • a basic first aid kit
  • a tire repair kit and pump
  • a disposable camera
  • a small tool kit
  • emergency road flares
  • a towel, warning triangles or cones
  • a pair of work gloves,
  • a fire extinguisher
  • some type of nonperishable food, (A-B-C Type)
  • hand wipes
  • a flashlight and extra batteries
  • bottled water
  • booster cables
  • a thermal blanket.
Your Accident Worksheet - Keep It Handy. A downloadable copy of this worksheet is also available on FSCO’s

Automobile accidents can be very stressful; shock and excitement will make it hard to think clearly. If you’re involved in an accident, this worksheet will help you to remember the types of information you’ll need to record at the scene. Keep it in your glove compartment along with a spare pen.

Wednesday, August 10, 2011

O que você pode trazer na mala do exterior

Veja o que você pode trazer na mala sem ser barrado na alfândega ou pagar imposto extra. Mais detalhes aqui.


 






 


Tuesday, August 2, 2011

Como ser brasileiro - mas não demais - no exterior

Achei ótimo esse post que vi lá no Être e Avoir no Canadá, que foi publicado originalmente no IG. Ele fala sobre alguns comportamentos brasileiros que não são muito apreciados no exterior.

É bem difícil um turista chegar ao Brasil e não se apaixonar pela paisagem, pela música, pela comida. Mas é o povo que deixa a melhor impressão. Vocês são charmosos, otimistas, sorridentes, hospitaleiros. E as qualidades são contagiantes. O estrangeiro chega e entra na mentalidade brasileira. Como dizem, quando em Roma, faça como os romanos…
Mas o que acontece quando o romano sai de Roma? Ou seja, agora que muitos brasileiros estão viajando pela primeira vez para o exterior é preciso pensar em quais “brasilidades” funcionam, e quais não, além das fronteiras brasileiras.

Sorrir muito e ter uma atitude positiva sempre vão dar certo. Outros costumes… nem tanto. Seguindo a tradição da coluna, fiz uma lista de sete, ou seja Seth, erros para o brasileiro evitar no exterior. (Um esclarecimento para o leitor. Deve ser irônico receber conselhos de comportamento de alguém dos Estados Unidos, país que produz talvez o turista mais chato e irritante do mundo – o famoso “ugly American”. Mas é que meu povo já é um caso perdido. Há séculos que nós viajamos pelo planeta fazendo besteiras, e cachorro velho não aprende truques novos. Para vocês, ainda há tempo.)

1) FALAR COM O POLEGAR. É talvez a “brasilidade” mais comentada pelos americanos que visitam o seu país pela primeira vez: esse sinal de levantar o polegar (ou até os dois) para dizer “ok”, ou “não tem problema”, ou “de nada”, ou “pode passar” ou até simplesmente “bom dia”. O brasileiro não inventou o “thumbs up” (como se diz em inglês), mas é de longe o país que mais usa. Por exemplo, tenho um amigo que cada vez que viaja ao Brasil conta quantos “thumbs up” recebe por dia. Dois polegares ao mesmo tempo valem dois, óbvio.
Tudo bem dentro do Brasil. Mas em muitos outros países, é esquisito – até brega – fazer isso. (E em alguns países é vulgar: Bangladesh, por exemplo.) Para nós, nos Estados Unidos, é coisa do passado. Lembra muito o personagem “The Fonz” do seriado “Happy Days”, um cara cool demais… só que nos anos 50.

2) TOMAR BANHO. E OUTRO. E MAIS UM.
Os brasileiros são, sem dúvida, o povo mais limpo do mundo. Às vezes acho que nos dias mais quentes do verão vocês passam mais tempo debaixo do chuveiro do que fora. Eu não admito aos amigos brasileiros que nem sempre tomo banho antes de dormir, por medo de perder a amizade ou talvez até meu visto.
Mas quando for viajar, lembre que o Brasil tem 14% da água doce do mundo, e só 3% da população do planeta. Em muitos países a água é escassa, em outros o custo para aquecê-la é alto. Quando eu estudava em Paris, hospedado com uma família francesa, minha “mãe” reclamava muito quando eu passava mais de cinco minutos no chuveiro. Num hotel, pelo menos, ninguém vai saber que você está gastando demais os recursos naturais do país. Mas se você ficar na casa de amigos, tente se limitar a um banho curto por dia. Não se preocupe: que eu saiba ninguém nunca morreu por ficar pouco tempo no banho, nem mesmo na França.

Aqui eu preciso abrir um parênteses para discordar. Nem todo mundo é igual e muita gente realmente não tem necessidade de tomar banho ao acordar, já que transpira muito pouco e não vai exalar odores desagradáveis durante o dia, mas existem muitas pessoas que suam bastante durante a noite e devem sim tomar banho ao levantar. Quem nunca sentiu náuseas ao entrar no metrô ou em um escritório com pessoas fedidas? Pela manhã eu encontro muita gente com aquele cheirinho azedo característico de quem não tomou banho de manhã. É uma coisa bem desagradável. Quando o sujeito azedo é o colega de trabalho que senta ao seu lado a situação fica pior ainda.
Uma vez tive que falar com o RH de umas das empresas em que trabalhei por causa de um russo qe simplesmente empesteava a sala em que ficávamos. Minha sala virou motivo de piada na empresa inteira por causa do cheiro azedo dele. Finalmente, depois de 2 meses, o RH mudou o fedido de lugar. E 4 meses depois, felizmente, ele foi demitido por má performance.
Nós chegamos a levar Febreze e até um purificador de ar para sala, mas absolutamente nada conseguia disfarçar o cheiro do russo.

3) USAR SUNGAS E BIQUÍNIS BRASILEIROS. Não é que não pode. É que você só deve ficar ciente das repercussões. Queridas brasileiras, eu conheço vocês, e vocês adoram comentar quando uma gringa aparece na praia de Ipanema com um desses biquínis feios que cobrem a bunda toda. Agora se preparem para uma revanche. Se vocês andarem com um biquíni brasileiro ­– desses que tapam talvez 10% da sua bunda – em muitos países vão atrair alguns olhares estranhos das mulheres locais. (Os homens vão gostar, com certeza, mas só porque o biquíni lembra um pouco a roupa de uma stripper.)
Quanto à sunga, em alguns países, tudo bem. Em outros, como é o caso do meu, se considera bem esquisito e meio vulgar. Exemplo: num episódio do programa americano Curb Your Enthusiasm, o personagem principal (o comediante Larry David) enxerga o psiquiatra dele na praia… de sunga. Fica horrorizado e decide desistir da terapia.

4) LIXO NO LIXO.
O mundo está dividido em duas partes: a que tem sistema de esgotos que permite jogar o papel higiênico na privada, e a que não tem. E, desculpe a intimidade, mas no mundo com sistema de esgotos que permite, se considera muito nojento jogar papel usado no lixo.

5) BEIJAR À VONTADE. O problema do beijo de cumprimento é bem documentado, não vou perder seu tempo falando de quantas vezes se beija em cada cidade do mundo. O problema é o beijo na boca, que no Brasil é muito mais aceitável em público do que em outros países. Ou seja: nas ruas, nos parques, nas mesas de bares e restaurantes, até na fila para entrar no cinema. Por isso eu sempre digo que o lema oficial do Brasil deveria ser “Get a room!”. Essa frase, que em tradução livre seria algo como “Arrume um motel!”,  é o que se fala quando um casal está expressando sua afeição de forma… exagerada.
Juro que em nenhum outro país do mundo (que eu conheça) os casais se beijam tão aberta e apaixonadamente em público quanto no Brasil. E pior, ao lado dos amigos. Eu não estou contra, e até faço também quando a situação se justifica… no Brasil. Mas em outros países, na maioria das situações, é preciso se controlar para não constranger os outros. Existem exceções: no cinema, até pode, mas pelo amor de Deus só se estiverem sozinhos, e não ao lado de um casal de amigos. Na balada ou numa festa, ok, não precisa arrumar um motel para se beijar. Mas arrume um cantinho escuro pelo menos.

6) ESQUECER A GORJETA. Em Nova York, os garçons odeiam os estrangeiros. Por quê? Porque um garçom nos EUA não ganha quase nada de salário – recebe até menos de um salário mínimo, porque vive das gorjetas. Até os estrangeiros que sabem disso acham justo deixar 10% ou 12%. Não é. É 15% se você é chato (ou se o garçom foi chato) e 18% ou 20% se não. E sem reclamar. Em outros países, a gorjeta varia muito, por isso você sempre deve dar uma olhada no sua guia de viagem ou procurar na internet. (Eu não conheço um bom site em português mas em inglês existem muitos – bota “tipping by country” no Google.
7) PEDIR CERVEJA COMO SE ESTIVESSE NO BRASIL. Uma vez fui jantar em Nova York com uma família de brasileiros. O pai acabava de chegar ao país e tentou explicar à garçonete (em português, que ela não entendia) que queria a cerveja com dois dedos de colarinho. Quando a bebida chegou sem espuma nenhuma, ele reclamou e tentou explicar de novo. A garçonete falou para nós: “Explique para ele que entendo o que ele quer, mas o negócio do chope não funciona assim.” E é verdade: colarinho na cerveja é um fenômeno brasileiro que é difícil de encontrar na maioria de países (fora a cerveja Guinness).


Quanto à cerveja gelada, o mundo está mais dividido. Normalmente, pessoas de países tropicais gostam de cervejas fracas e bem geladas, para se refrescar num dia quente. Esse é o caso do Brasil. Mas em muitos outros países se acredita que o sabor é mais importante, e é fato que cerveja muito gelada perde o sabor. Um dia, na Bolívia, eu estava jantando com um casal de brasileiros que reclamou à garçonete que a cerveja estava quente. Tentei explicar para eles: “não vai ter mais gelada, aqui se toma assim.”
Nossa, já chegamos a sete? Então preciso colocar um bônus especial para meus queridos paulistanos:

7 – B) MATAR PEDESTRES À VONTADE. Não sou advogado, mas segundo observo nas ruas de São Paulo,  a lei local determina que um motorista que vê um pedestre atravessar a rua e não tenta matá-lo vai preso. Mas quando você alugar um carro em outro país, preste atenção: o pedestre tem algo que se chama “direitos.” Em alguns países da Europa, da Ásia e estados dos Estados Unidos, a lei até exige parar o carro quando alguém pisa na faixa de pedestres.
Agora, a boa notícia. O brasileiro é tão querido no mundo – pelos jogadores de futebol, pela música, pela atitude – que até pode cometer os erros e ninguém vai reclamar. Bom, talvez o pedestre, se é que ele sobrevive.